A Geração Distribuída no Brasil cresceu nos últimos 10 anos. Entenda a importância da matriz solar para esse desenvolvimento e os investimentos previstos.
Sem dúvidas, 2020 foi um ano difícil. Este foi o ano em que a pandemia começou e esse novo cenário fez com que muitas áreas fossem impactadas, como comércio, setor industrial e transporte. Por isso, muitos setores tiveram forte queda de vendas/consumo e com o setor energético não foi diferente. Contudo, a descoberta da vacina e a diminuição de casos em muitos países, traz esperanças ao setor elétrico brasileiro.
Todo esse material pode ser utilizado para gerar energia. Um dos benefícios desse uso é a diversificação da matriz energética, além de ser solução de parte do problema dos lixos dos centros urbanos.
O potencial de geração de biogás e biometano no Brasil é grande, porém ainda é pouco explorado. Esses gases podem ser produzidos a partir do lixo, dejetos de suínos e bovinos e do esgoto, mas ainda há pouco investimento governamental na área. O destaque vai para alguns projetos privados que vêm se destacando em algumas regiões.
Nas últimas décadas, a intensificação das atividades humanas tem aumentado a produção de resíduos, criando um grave problema para as administrações públicas na realização correta desse descarte. Ao mesmo tempo, o desenvolvimento tecnológico e industrial fez com que as emissões de gases do efeito estufa (GEE) chegassem a níveis alarmantes.
Ao investir aterros sanitários, é possível resolver problemas ambientais enquanto gera-se uma nova matriz energética, o biogás. Com a discussão sobre as possibilidades trazidas pela geração distribuída, grande parte das pessoas pensam apenas na energia solar como fonte a ser favorecida. Contudo, o biogás de aterro sanitário também possui grande potencial nesse cenário.
O GNL apresenta uma série de vantagens. Primeiramente, a fonte é uma ótima energia de transição para vários países como o Brasil. Outro ponto é a competitividade do valor da fonte em relação a outros combustíveis, como diesel, etanol e gasolina, que estimula o mercado.
Com um descarte em aterro, os resíduos sólidos urbanos são dispostos em camadas sobrepostas para que ocorra a degradação ao longo do tempo. Essa degradação gera o biogás, que em termos energéticos, pode ser aproveitado para aquecimento e geração de eletricidade por meio de turbinas a gás ou a partir da queima em combustão interna.