Políticas de Incentivo e Busca por Sustentabilidade Contribuem para Crescimento Significativo do Setor O Brasil atingiu recentemente a marca de 3 milhões de sistemas de geração distribuída solar instalados, consolidando-se como um dos líderes globais na adoção de energia solar fotovoltaica. Esse avanço significativo resulta de políticas públicas eficazes, incentivos governamentais e uma crescente conscientização […]
Apesar de contar com a presença de fontes de combustíveis fósseis, a matriz energética brasileira é considerada uma das mais renováveis dentre as economias mundiais. Enquanto o Brasil utiliza mais de 48% de fontes renováveis, a média mundial é de 14%.
O Brasil está vivendo um momento transformador na forma como produz e consome energia. A geração distribuída (GD) está mudando o panorama da energia no país, criando novas oportunidades para investimentos e parcerias, e apresentando desafios na busca pela sustentabilidade e eficiência energética.
O Brasil está se destacando no cenário global de energia solar. De acordo com a Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA) e a Agência Internacional de Energia (IEA), o Brasil entrou na lista dos dez maiores mercados de energia solar em 2022. Isso é um reflexo do compromisso do Brasil com a energia limpa e do potencial de crescimento da energia solar em nosso país.
O Marco Legal da Geração Distribuída, instituído pela lei n° 14.300 de 2022, completou um ano de vigência no dia 6 de janeiro de 2023. Através da regulação da geração distribuída, que vem se tornando uma importante fonte produtora de energia renovável, seu objetivo principal foi incentivar o desenvolvimento de projetos desse tipo no país. A nova regra determina que quem fabrica a sua própria energia pagará a tarifa de distribuição, o que não acontece hoje quando usam a energia da rede.
Nos últimos dez anos, a geração distribuída se desenvolveu no Brasil, inclusive no mercado das distribuidoras. Desde 2012, com a Resolução Normativa da ANEEL nº482/2012, o consumidor brasileiro pode gerar sua própria energia elétrica a partir de fontes renováveis ou cogeração qualificada, podendo também, fornecer o excedente gerado para a rede de distribuição.
Com o aumento da adesão e busca por fontes renováveis, a biomassa tem crescido e se desenvolvido no mercado energético brasileiro. Nesse sentido, o biogás e biometano também ganham destaque. Mas qual a diferença entre eles?
Além da redução das emissões, é preciso que outras ações, como investimentos em energia renovável e captura e remoção ocorram para zerar os níveis. Segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), os próximos três anos serão decisivos para zerarmos as emissões de gases do efeito estufa (GEEs) até 2050.
A eficiência energética passou a ser tema de discussão logo após a crise do petróleo na década de 1970, quando se percebeu que as reservas fósseis não seriam baratas e abundantes para sempre. Além disso, foi nessa época também que houve uma maior conscientização sobre os danos que o uso desse tipo de combustível gerava para o meio ambiente. Com isso, foi preciso pensar em alternativas para manter a geração de energia, utilizando outras fontes e melhorando a eficiência das já utilizadas.