Estudo revela aumento da adoção de energia solar e eólica no Brasil e declínio na utilização de combustíveis fósseis. A pesquisa destaca que a matriz energética brasileira é composta por 12% de energia eólica e 3% de energia solar
O Brasil tem evidenciado um crescimento expressivo na geração de energia eólica e solar, permitindo ao país atingir, em fevereiro, o menor índice de uso de combustíveis fósseis para produção de eletricidade em dez anos, conforme um estudo publicado nesta quinta-feira (18).
Conforme relatório do centro de estudos Ember, que defende a adoção de fontes energéticas limpas, a infraestrutura elétrica brasileira utilizou apenas 4,9% de combustíveis fósseis em fevereiro deste ano, marcando a primeira vez desde julho de 2012 que esse índice se mantém abaixo de 5%.
No primeiro trimestre, a geração de energia a partir de fontes poluentes correspondeu a 5,4%, comparada aos 10% do mesmo período no ano anterior, 2022. Com isso, as emissões de CO2 do setor de energia sofreram uma redução de 29% no mesmo intervalo, mesmo com o crescimento na produção de energia elétrica.O estudo também destaca que os parques eólicos e solares, que contribuem com 12% e 3% respectivamente na matriz energética do país, foram fundamentais para essa diminuição no uso de fontes poluentes.
O Brasil possui uma extensa rede de geração de energia hidrelétrica, que graças à abundância de chuvas, mantém os reservatórios em condições ideais, contribuindo para a diminuição do uso de combustíveis fósseis. A energia hidrelétrica, responsável por 63% da matriz energética do país, “continua a ser a principal fonte de energia”, como apontou Matt Ewen, autor do estudo, em entrevista à AFP. Apesar disso, nos últimos dez anos, a participação da energia hidrelétrica na geração de eletricidade caiu de 59% em 2011 para 38% em 2021, enquanto a demanda continuou a crescer.
Por outro lado, a energia gerada por turbinas eólicas teve um crescimento de 36% desde 2011, e a energia solar de 26%. Juntas, estas fontes representaram 73% do aumento na demanda de energia desde então. Para Ewen, o desenvolvimento das energias eólica e solar será essencial se o Brasil quiser reduzir ainda mais a dependência de combustíveis fósseis.
As fontes de energia renovável terão um papel vital na futura combinação de geração de energia, ao lado da hidrelétrica. No entanto, será necessário que elas expandam significativamente para atender às demandas futuras do país.
O Brasil, que assumirá a liderança do G20 em 2024, possui o maior percentual de geração de energia limpa entre os membros do grupo, conforme outra análise do centro de estudos Ember, sediado no Reino Unido.
Em 2022, 89% da energia elétrica brasileira foi gerada a partir de fontes limpas. Os combustíveis fósseis, por outro lado, representaram 11% do total, sendo o gás a fonte predominante dessa parcela.
Este estudo evidencia a transição energética no Brasil em direção a um futuro mais sustentável, com o uso cada vez maior de fontes de energia renováveis. O avanço notável na geração de energia eólica e solar reforça o compromisso do país com a redução das emissões de carbono e a busca por alternativas mais limpas e sustentáveis para atender à crescente demanda por eletricidade.
A Rio Poti Energia, dedicada à projeção e gerenciamento de parques solares no Brasil, detém a concessão de duas usinas fotovoltaicas em construção nos municípios de Altos e Campo Maior, no Piauí, somando 10MW de potência instalada. Nossa empresa é comprometida com o desenvolvimento de projetos de geração sustentável e ambientalmente responsável, demonstrado por essas usinas no Piauí, que não emitem gases poluentes e apresentam baixo custo de manutenção. Assim, trazemos economia para contratos de consumo de energia em parcerias público-privadas, firmando nosso compromisso com um futuro energético mais limpo e sustentável no Brasil.
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