As cidades de Altos e Campo Maior, localizadas no norte do Piauí, receberão mini usinas solares fotovoltaicas por meio de parceria público-privada (PPP). A estimativa é que essas duas unidades, uma em cada cidade, produzam mais de 1,3 milhão de quilowatts-hora por mês, reduzindo os custos operacionais com eletricidade no estado.
Segundo a Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA), para atingir as metas estipuladas no acordo de Paris é preciso investimentos de US$ 4,4 trilhões por ano em energia de baixo carbono, para atingir as metas em 2050.
As fontes renováveis já possuem custo menor que os combustíveis fósseis. Além disso, são a aposta para redução de GEE, para alcançar as metas até 2050.
Em setembro, será realizado o Leilão de energia Nova A-5 de 2021. O destaque vai para os projetos cadastrados de recuperação energética RSU, que aplicou 12 projetos com 315 MW. No total, foram cadastrados 1.694 projetos, totalizando 93,9 GW de oferta.
Desde final de 2020, com as metas de chuvas não atingidas, o setor de energia já se preparava para a acionar a geração térmica e, consequentemente, o aumento nas contas. Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a quantidade de energia gerada por usinas termelétricas em janeiro de 2021 foi a maior para o mês desde 2015. Foram 13.436 megawatts médios de energia termelétrica, representando 18,8% de toda energia consumida no país naquele mês.
O Brasil atingiu a marca histórica de 9 GW de potência operacional em usinas fotovoltaicas de grande porte e pequenos e médios sistemas. Os dados são da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) indicando que a fonte trouxe mais de R$ 46 bilhões em investimentos e 270 mil novos empregos no país.
Você sabe o que é um leilão de energia de reserva? No Brasil, os leilões são a principal forma de contratação de energia. Por meio deles, as concessionárias, permissionárias e autorizadas para distribuir energia elétrica garantem o atendimento ao mercado no Ambiente de Contratação Regulado (ACR). Os leilões são realizados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), por delegação da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).
Vigente desde 2009, a antiga lei do gás instituía normas para exploração das atividades econômicas de transporte, importação, exportação, processamento, regaseificação e comercialização. Contudo, a lei impossibilitava o desenvolvimento do mercado do gás natural, pois uma única empresa, a Petrobrás, detinha o monopólio em diversos segmentos da cadeia do gás.
Você sabe o que é a geração compartilhada? A Resolução Normativa Nº 482, criada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), publicada em 2012, criou regras para o segmento de geração distribuída no Brasil. Depois, em 2015, por meio da Resolução Normativa 687, a norma recebeu algumas alterações que facilitaram a adesão do consumidor. Ela aumentou o prazo para uso dos créditos energéticos e a redefinição de potência dos sistemas.