Quais as vantagens e desvantagens do uso do GNL?

vantagens e desvantagens do GNL

O GNL é cotado para ser a fonte de transição no Brasil e no mundo. Segundo a EPE, o crescimento da oferta no país deve crescer 45% na próxima década.

O gás natural liquefeito (GNL) é produzido a partir de um processo criogênico, no qual o gás natural é filtrado e resfriado a temperatura de -162ºC, reduzindo o seu volume em até 600 vezes. Com esse processo, é possível transformar o gás em líquido, tornando-o mais simples o seu armazenamento e transporte.

Essa fonte tem um potencial de continuar atraindo investimentos para a geração de energia e distribuição de gás no interior do país e pela costa. Com parcerias com o mercado privado, há expectativa de expansão da logística multimodal, levando o gás para regiões de difícil acesso e fomentando o transporte por cabotagem. Entenda melhor as perspectivas do setor e as vantagens e desvantagens dessa fonte.

Quais as vantagens e desvantagens do uso do GNL?

O GNL apresenta uma série de vantagens. Primeiramente, a fonte é uma ótima energia de transição para vários países como o Brasil. Outro ponto é a competitividade do valor da fonte em relação a outros combustíveis, como diesel, etanol e gasolina, que estimula o mercado.

O GNL também pode ser substituído pelo diesel no uso do combustível para caminhões e navios. Ou seja, o GNL como combustível central do setor de transporte, é um excelente substituto dos combustíveis convencionais. Afinal, ele contribui para a sustentabilidade ambiental, diminuindo consideravelmente a emissão de CO2, bem como reduz os custos relacionados aos gastos de combustíveis.

No caso do setor elétrico, essa inserção do gás na matriz levaria à redução de preço médio ainda maior, uma vez que as fontes renováveis também diminuiriam os preços ao longo dos anos. Contudo, para que o mercado conquiste o espaço necessário, é fundamental que a implantação da infraestrutura ocorra de modo competitivo e rápido.

Como desvantagem, a fonte é um combustível fóssil, portanto, ainda emite CO2 para a atmosfera. Mas, ao ser utilizado como fonte energética de transição, já diminui o número de toneladas de gás emitido por ano e aponta para uma nova saída.

Por que houve um aumento de demanda em todo o mundo?

Embora exista um movimento muito forte para a transição do uso de combustíveis fósseis para energias limpas e sustentáveis, há muitos países que não possuem tecnologia ou infraestrutura energética, para fazer essa transição direta. Por isso, é preciso que um combustível se estabeleça como uma fonte energética de transição, e esse é o caso do GNL.

Mesmo que a pandemia tenha criado uma diminuição do uso dos combustíveis fósseis, a expectativa é que a oferta de gás possa dobrar nos próximos 10 anos, tornando o preço mais competitivo. De maneira geral, o setor vê o mercado vivendo um bom momento tanto no Brasil quanto no mundo. O GNL já conquistou o mercado asiático, principalmente, Japão, Coréia do Sul e China.

No Brasil, o desenvolvimento da fonte está associado aos campos de pré-sal e a simplificação de leis do setor para alavancar a fonte. Já há uma forte tendência de uso desse combustível como opção de transição, principalmente, para o abastecimento de caminhões e navios. O número de caminhões com tecnologia a gás já está aumentando no Brasil e as empresas distribuidoras de GNL pretendem, até 2022, expandir a oferta do produto para todo o país.

Segundo o PDE 2029, a produção líquida de gás natural passará de 83 milhões de m³/dia em 2020 para 138 milhões de m³/dia em 2029. Já a oferta potencial nacional projetada da malha integrada passará de cerca de 54 milhões de m³/dia em 2020 para aproximadamente 86 milhões de m³/dia em 2029. Portanto, para acompanhar tal crescimento, é preciso que os investimentos sejam focados na infraestrutura de suprimento, como terminais de GNL, UPGNs e rotas de escoamento do pré-sal.

Ainda tem dúvidas sobre os investimentos no GNL? Então, entre em contato conosco.

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