Energia eólica: Brasil atinge a sexta posição no ranking!

Energia eólica: Brasil atinge a sexta posição no ranking!

Segundo o relatório da Global Wind Energy Council, a energia eólica é a segunda maior fonte de geração de energia do Brasil, atrás apenas da hidráulica.

O país bateu recorde de expansão da capacidade instalada de energia eólica em 2021, de acordo com os dados do governo federal. A fonte já representa 11% da matriz energética brasileira, constituindo cerca de 20 GW de potência instalada. Com o aumento, o Brasil passou a ocupar a sexta posição no ranking do Global Wind Energy Council (GWEC) de capacidade total instalada de energia eólica onshore, em 2021.

Na década, o país passou por um expressivo crescimento da fonte, saltando de 1 GW de potência instalada para 21 GW em janeiro de 2022. Antes, a média anual de instalação era de 2 GW a 2,5 GW e, em 2021, foram instalados 3,5 GW.

Atualmente, a China é a líder do ranking com 310 GW de potência instalada, seguidos por Estados Unidos, Vietnã e Reino Unido e Brasil, que juntos representam 75,1% das instalações.

A importância do crescimento da energia eólica

A energia eólica é uma fonte renovável e tem baixo impacto ambiental e baixos teores de emissões de gases de efeito estufa. Segundo os dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), há cerca de 5,5 GW de usinas em construção no país, com expectativa de 3 GW entrarem em operação ainda em 2022. No Ceará, estado que inaugurou os primeiros parques eólicos brasileiros, a fonte já representa cerca de 48% de toda a energia produzida localmente.

Com investimentos voltados para o setor, o país poderia criar 575.000 empregos extras ao longo da vida útil dos parques eólicos. Além disso, poderia agregar bilhões de valor bruto à economia e abastecer milhões de residências com energia limpa usando essa fonte. Olhando pelo lado do meio ambiente, ampliar o crescimento da energia eólica também contribui para a descarbonização, com uma previsão de redução de mais de 40% nas emissões de carbono nos próximos anos.

Incentivo para a produção de eólica

Em 2018, o Brasil vendeu muita energia eólica no mercado livre. Assim, desse ano até 2021, houve a instalação de 4 GW para atender a demanda de contratação. Portanto, é possível dizer que a partir de 2018 o Brasil teve um salto desse modelo energético e a expectativa é de ampliação. De acordo com o PDE 2031, a capacidade instalada para geração de energia elétrica no Brasil deve saltar de 174 GW para 275 GW em 2031, com as fontes eólica e solar se destacando na matriz.

A energia eólica offshore é a fonte que se obtém a partir do aproveitamento da força do vento que sopra em alto-mar, onde a velocidade é maior e mais constante. Em janeiro de 2022, o governo federal editou o Decreto 10.946 que traz clareza sobre a cessão de uso de áreas de águas interiores de domínio da União, no mar territorial, dispondo sobre o aproveitamento dos recursos naturais dessas áreas para geração de energia elétrica offshore. Com essa mudança, a intenção é dar segurança jurídica aos investidores nacionais e internacionais interessados em desenvolver projetos.

Para o consumidor final, a expectativa é que à medida que a matriz elétrica brasileira se diversificar e aumentar a quantidade de energia eólica, o custo de produção ficará mais baixo. Porém, essa é uma lógica de médio-longo prazo. Para conferir mais novidades, siga-nos nas redes sociais.

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