A energia renovável é uma das opções de investimento para a melhora da economia no período pós-pandemia. Entenda melhor sobre o assunto no conteúdo!
A energia renovável tem ganhado espaço no mercado mundial e brasileiro. Como não geram grandes impactos negativos ao meio ambiente, as opções têm sido alternativas interessantes para a compensação de emissões de CO2. No Brasil, a matriz energética renovável predominante é a geração de energia hidráulica, por meio das hidrelétricas. O país é o segundo com maior capacidade de geração desse tipo de energia, ficando atrás apenas da China.
Sabemos que o mundo está vivendo um período complexo e de grandes incertezas com a pandemia causada pelo novo coronavírus. No momento, a prioridade é manter a sociedade segura e esperar por tratamentos e vacinas eficientes para depois pensarmos em cenários pós-pandemia.
No setor elétrico, algumas mudanças já foram percebidas com a baixa demanda de alguns setores e o aumento de outros. Confira neste conteúdo algumas perspectivas para o futuro.
Qual é o cenário energético atual?
Antes da pandemia da covid-19, já havia uma tendência de investimento em fontes renováveis tanto por parte dos acordos internacionais quanto dos investimentos governamentais. Com a chegada da pandemia, o mercado internacional desacelerou e os hábitos de consumo também mudaram, como a diminuição do uso de carros, impactando diretamente o setor de combustíveis fósseis.
O relatório de Tendências Globais no Investimento em Energia Renovável 2020 corrobora essa mudança e aponta investimentos e compromissos assumidos para a expansão de energia limpa na próxima década por vários países. Conforme as tecnologias vão se desenvolvendo, fica cada vez mais barato implementar os sistemas renováveis. Por exemplo, os custos de eletricidade de novas usinas de energia solar fotovoltaica foram 83% menores do que na década anterior, segundo o relatório.
Quais as perspectivas para a energia renovável?
No Brasil, está havendo uma transição energética para as fontes renováveis, com investimentos, principalmente, na energia eólica. Mesmo com a diminuição momentânea da demanda, existe uma diretriz governamental, o PDE 2029, de expansão de matriz renovável com foco na fonte eólica.
É importante ressaltar que o país tem um dos melhores ventos para a produção de energia, com o dobro de fator de capacidade comparado à média mundial. O resultado é a competitividade para a fonte e o impulsionamento do setor.
Além disso, o decreto nº 10.387, de 05 de junho de 2020, cria novos mecanismos para emissão de debêntures verdes com vistas ao financiamento de projetos de infraestrutura que proporcionem benefícios à sociedade e ao meio ambiente.
Assim, essa possibilidade de emissão cria condições favoráveis à obtenção de financiamentos para a construção de pequenas hidrelétricas, centrais de geração de energia eólica, usinas fotovoltaicas e usinas movidas a resíduos sólidos urbanos, que ajudam na diminuição da contaminação do solo e das águas provocada pelos lixões ativos no país.
Além de todos os benefícios trazidos pelas fontes de energia renovável, como diminuição do aquecimento global e menor impacto ambiental, ela também traz impactos sociais. Dessa forma, gerar esse tipo de energia é mais barato do que utilizar fontes de combustíveis fósseis e que, a longo prazo, contribuirá com a redução das tarifas pagas por todos os consumidores.
Portanto, podemos concluir que o futuro será da energia renovável com sistemas de geração a partir da biomassa e resíduos, hidrogênio verde, energia eólica, solar, geotérmica e hidrelétricas.
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